venerdì 25 gennaio 2008

Grave problema com Ly - 2

From: Ly
Meninas,O negócio foi o seguinte:Um cara que participou comigo de um evento, investiu uma grana, fizemos busdoor, outdoor, cartaz, faixas, panfleto e etc, mas a venda dos ingressos não deslanchava, ai ele propôs, já que acreditava no projeto, emprestar outra soma de dinehiro e eu pagaria com a bilheteria, ele disse que o show gospel era assim mesmo, só vendia no dia e que iria bombar. Me deu o dinheiro e um cheque, caso eu precisasse. A sorte é que não gastei o cheque.Quando acabou o show, a bilheteria foi um fracasso, mas ele não quis saber disse que queria toda a grana em dinheiro vivo, inclusive o cheque, eu disse que não tinha gastado o cheque, mas ele disse que não queria o cheque, queria o dinheiro e ao vivo, chamou os comparsas e começou a quebrar tudo, colocou a arma em cima da mesa e dizia que era policial, propus pagar parcelado depois, mas ele não queria, só queria em dinheiro.Chamou o advogado dele que redigiu um contrato onde em passava o carro do Bento pela dívida e não queria me dar cópia, aí eu engrossei e disse que ia pra delegacia, o advogado dele disse que me daria uma cópia se eu desse meu endereço, eu disse que não daria e eles se mandaram com o carro.Bem no dia seguinte Bento tentou negociar e eles engrossaram tb, aí fomos a delegacia, demos queixa, etc, o delegado disse que só pelo relato ele via 7 crimes. Contratamos um advogado mamão e fomos em frente.Conclusão, o delegado era tio deles, e Bento pagou R$ 10.000 reais pra os vagabundos, devolveu o cheque e pra pegar o carro, que eles já tinham entregue ao policial, o sacana da polícia disse que teria que ter um trâmite mais complicado, mas ele poderia facilitar por apenas R$ 5.000 , acreditam???Conclusão, teve que dar 2 mil a polícia pra pegar o nosso carro, pagar advogado e ainda tive que retirar a queixa que dizia que o rapaz apenas se exaltou e que eu não me sentia ameaçada. PODE????????Assinei pq o advogado e Bento me obrigaram, mas chorei tanto , fiquei tão indignada, tão arrasada, engoli isso foi muito pra mim e como o escritório do sacana fica na mesma rua, tenho que fechar a empresa, aliás jé é de bom tamanho, preciso é de um emprego.Bom, agora tô dura e sem perspectiva.19/01/06

lunedì 7 gennaio 2008

O Bebê que Capturou Bin Laden

11 de setembro de 2011. Exatamente dez anos depois do atentado terroristico às Twin Towers.
O advogado Allan Smith telefonou à companhia aerea “American Airlines” pra confirmar a sua reserva no vôo das 10:45 h.
“Cancelados todos os vôos Boston-Los Angeles para hoje.”. Foi a resposta que obteve.
Allan se desespera. Precisa chegar em casa em tempo pra acompanhar sua esposa Catherine ao hospital.
Pede pra trasnferir a sua reserva à “United”, vôo Boston-Los Angeles das 11:50, unico horario disponivel.

Passaram-se dez anos daquele maldito atentado às Torres Gêmeas, mas existia ainda hoje no coraçao de cada americano – e nao somente – a sindrome de Bin Laden.
Por esconjuro ou precauçao, Allan sò saia com o kit anti-efeito “the day after”, que continha: “nuke-pills, as pilulas que limitam os riscos à tireoide em caso de exposição às radiações; identificadores de difusão radioativa e mascara anti-gàs. Ele tinha certeza que o proximo passo de Bin Laden seria un ataque quimico ou biologico. E hoje, aniversario daquela terrivel tragedia, poderia ser uma data favoravel a un ataque terroristico.
Tinha coisas importantes pra fazer naquele dia e nao entrava nos seus planos voar, justo em um dia como aqueles. Mas, de manhã cedo, recebeu um telefonema de sua sogra informando-lhe que Catherine tinha começado a sentir dores de parto. Os medicos estavam tentando controlar as contraçoes pra ver se adiava por alguns dias mas nao tinham certeza. Allan fazia questao de estar presente no momento do nascimento do seu primogênito. Jà tinha comprado até a videocamera digital pra filmar tudo e dar de presente ao filho no seu 15° aniversario.
Droga, nascer justamente no dia 11 de setembro è a maior desgraça que poderia acontecer a alguem, no entanto, o seu bebê, decidiu de antecipar 3 semanas pra nascer… puta que pariu!… ehm.. não… quero dizer… que maldiçao!
Chegando ao aeroporto começou imediatamente a caça aos provaveis talibães (aqui se diz talibani e aì?)
Procurava em toda parte sinais de objetos suspeitos, alongava os olhos nas bolsas e sacolas das pessoas à procura de alguma bomba camuflada em embrulhos, vasculhava cada canto, cinzeiros, em baixo das cadeiras e nos banheiros.
Deveria acontecer justamente a mim, ter um filho nato em 11 de setembro! Que pessimo agouro!

A bordo do avião se via mais agentes federais e homens da Cia que passageiros. Allan se sentiu mais seguro. Porem tinha convicção de que, se tivesse alì un dos malucos de Bin Laden, ninguém poderia fazer nada pra impedir que cometesse uma ação terroristica.
Sentou-se junto a um rapaz de pele escura, ou seriam as lentes dos seus òculos! Na duvida, mudou de lugar mas ficou de olho naquele tipo, nao se sabe nunca.
O avião decolou sem problemas. Os agentes federais fizeram um minuncioso controle em baixo das poltronas, nos porta.bagagens, nos banheiros. O advogado Allan nao conseguia se conter. Começou a segui-los. Poderia ser util pra individuar alguma negligência.
Os agentes começam a suspeitar justamente dele. Allan continua a sua inspeção independente sem se dar conta de que està sendo observado. Achava que estava fazendo o seu dever de cidadão, ajudando as autoridades competentes em uma missão assim tão delicada. Sò pouco depois è que percebeu que alguma coisa estava saindo errada e sentia una sensação de tiro saindo pela culatra. Me faltava so isso!
Procurou não criar panico interior pra não confirmar uma suspeita infundada.
Desce do avião e faz algumas voltas dentro do aeroporto pra despistar-lhes. Hà uma forte sensação que alguem està lhe seguindo, e com certeza, nao são os agentes da Cia. Pode ser que sejam os partidaristas de Bin Laden como temia.
Saiu do aeroporto, fazia frio e era jà escuro. Fez sinal a um taxista do outro lado da rua. Enquanto atraversava, um carro com alta velocidade lhe tirou um fino que lhe fez rodar como um pião. Não teve tempo pra tomar folego e um outro estava vindo em sua direção com os faròis apagados. O instinto de preservação lhe deu um impulso e ele começou a correr na esperança de se sair daquela, sem entender muito bem a gravidade da encrenca em que se meteu. Se parasse pra raciocinar no que fazer pra se salvar, corria o risco de ser atropelado. Correu estrada abaixo sem pensar muito. Ouviu o ruido do motor sempre mais perto e teve uma compacta sensação de que toda a população tinha sido volatizada e parecia de estar sozinho naquele planeta, com um carro assassino atràs dele.
Poucos segundos depois, um forte baque fez com que ele voasse no ar por uma dezena de metros. Levantou meio zonzo sem entender que diabos queriam dele. Mas não teve muito tempo pra pensar porque o monstro de aço jà estava bem perto. Lhe faltava ar porém sabia que deveria reagir com muita pressa antes de ser amassado pelas aquelas malignas jà em frente ao seu nariz, e alì, ver esvanecer a esperança de ver chegar ao mundo o seu querido bebê
Com um salto milagroso se afastou alguns centimetros, justamente em tempo de evitar o golpe mortal. Enquanto se girava, pode ver em baixo da placa, uma escrita com os nomes: NEDAL NIBA MASO. Aqueles três nomes ficaram impressos na sua memoria. O que poderia significar aquelas palavras!

Quase não conseguia sentir as pernas, mas o desejo de ter em seus braços a coisa mais preciosa, lhe dava forças pra se arrastar até o taxi parado na calçada. Encontrou o taxista meio adormentado. Pediu pra lhe levar imediatamente a um hospital mas não obteve nenhuma resposta. Percebeu que a cabeça do taxista estava enfaixada e a barba muito longa, parecia bêbado ou entao era um vagabundo à procura de abrigo.
Precisava raciocinar velozmente antes que os malucos de Bin Laden lhe alcançassem. As forças lhe faltavam e estava pra desmaiar. O instinto e a adrenalina venceram. Não seria fàcil se liberar daquele vagabundo. Reuniu toda a força que lhe sobrava, juntou as mãos e com o cotovelo lhe deu um forte golpe na nuca. O homem estremeceu e caiu na poltrona à direita.
Allan se arrastou com esforço e se sentou ao volante. Não sabia que direçao tomar. Perdia muito sangue e precisava urgentemente de socorro medico. O hospital mais perto distava mais de 10 km, achava que nao iria conseguir.
A um certo ponto ouviu a sirene da viatura policial atràs dele. Achou que a coisa mais sabia a fazer naquele tragico momento seria pedir a ajuda dos policiais mesmo arriscando de ser preso equivocamente, pelos agentes federais, que estavam lhe caçando, mas era de qualquer forma muito melhor do que ser capturado pelos homens de Bin Laden.
Parou no acostamento. Aqueles nomes continuavam a martelar na sua cabeça: NEDAL NIBA MASO… NEDAL NIBA MASsss… La sua vista escureceu e nao viu mais nada.
Acordou em um leito de hospital com uma perna engessada, 3 costelas quebradas e 10 pontos no braço, mas a maior surpresa quando abriu os olhos, foi ver aqueles agentes federais que inspecionaram o aviao, bem na sua frente. “Me pegaram!” pensou amargurado. Perdeu todas as esperanças de ver o momento do nascimento de seu pequenino ser.
Estava jà pra dizer-lhes que estava havendo um grande equivoco, que ele era uma pessoa de bem, um advogado respeitavel, que nao era um militante da “jihad”, pelo contrario, os seguidores de Bin Laden estavam querendo a sua cabeça, sabe Deus por qual razão. Era um inocente perseguido por duas forças contrarias (coisa de louco!), e saber que a sua unica infraçao foi a de renunciar a responsabilidade do trabalho pra estar junto à sua mulher naquele momento magico em que o seu rebento veria, pela primeira vez, a luz do mundo… pequena imensa presunção de todo pai!
NEDAL NIBA MASO!
Antes que abrisse a boca, aqueles agentes se aproximaram sorrindo e lhe entregou um cheque de 25 milhoes de dolares, a soma oferecida pela captura de Bin Laden, o inimigo numero 1 do planeta.
“Mas, que diabo està acontecendo!” Exclamou, sem entender p…a nenhuma.
Pouco depois soube que aquele vagabundo barbudo com a cabeça enfaixada era, nada mais nada menos que o famigerado Bin Laden em carne e osso e ele, advogado Allan Smith, involontariamente, o entregou nas mãos da Cia.

Entrou na sala de parto em uma cadeira de rodas, com a videocamera digital em uma mão e na outra um cartaz escrito: “NEDAL NIBA MASO”. Aquele seria o nome que daria ao seu bebê porque não conseguia tirar da cabeça, desde o momento em que o leu. Foi, sem duvida, o anjo da guarda do seu pequerrucho quem inculcou na sua mente, não poderia ter outra razão.
O enorme espelho da sala de parto lhe dava uma ampla visão pra filmar comodamente o nascimento do seu primogenito. Esperando o seu ingresso ao mundo, estava o cartaz com o seu futuro nome: “NEDAL NIBA MASO”. Começava a achar interessante aquele nomezinho simpatico, que, além do mais, seria o nome do filho de um heroi, o homem que um dia, por ironia do destino, entrou na historia nao so dos Estados Unidos mas de todo o mundo.

Duas semanas depois, olhando o filme, Allan quase teve um infarto. O simpatico nome doado pelo anjo da guarda do seu bebê tinha desaparecido e no seu lugar surgia uma blasfêmia. Quem foi o autor daquela horrivel brincadeira? Alguém deve ter colocado aquele nome alì pra gozar com a minha cara e isso è uma brincadeira de pessimo gosto.
No lugar de NEDAL NIBA MASO lê-se: OSAMA BIN LADEN??? Oh, Cristo Redentor!!! Entao era isso! Por baixo do carro daqueles doidos ele pode ler o nome de Osama Bin Laden ao contrario.
Hoje, o advogado Allan Smith abriu uma açao judicial pra mudar o nome do seu filho nem que pra isso lhe custe 25 milhões de dolares.

Fim de Verão

Ontem sorria feliz, o sol, apesar de tímido, era ainda muito acolhedor. O vento morno acariciava levemente minha pele ainda bronzeada como se fosse um dia qualquer de verão. Mas... é outono. No entanto sinto esse dia com a mesma emoção dos últimos dias primaverís. E eu sorrio... aquele sorriso marôto de cumplicidade que só eu, o sol, o calor e o vento morno sabemos compreender.
O ar tépido que caracteriza o verão, é carregado de serotonina - o hormônio da felicidade - e eu o absorvo completamente, por osmose. E' necessário. E' essencial pra poder ser descarregado devagarzinho, um pouco de cada vez, distribuido em doses homeopaticas, diluído o bastante pra resistir os seis meses de hibernação emotiva que me espera.
Ontem era como se fosse primavera, inicio de verão. E eu sorria, carregada de serotonina, o bastante pra manter esse sorriso até o meu despertar nessa manhã.
Abro a janela, ainda sorrindo. Uma brisa fresca envolve meu corpo, penetra nas minhas entranhas... respiro profundo, olho o horizonte, uma rajada mais forte faz esvoaçar as cortinas e faz avivar minhas suspeitas, que um minuto antes não quis admitir.
O vento sopra com maior intensidade... menos que ontem! A aragem agradável dessa manhã, era só um oásis na minha memória,, um capricho do meu subconsciente que insiste em querer transformar o vento gélido em uma brisa do deserto... mas hoje é outono, só agora percebo. A brisa fresca... aliás, muito fresca... ou quase gelada... congela meu sorriso...
Sinto vontade de cantar a canção de ontem...
Sinto vontade de sorrir hoje, a tepidez do sorriso de ontem...
Mas hoje é outono, o sorriso é frio, a canção inaudível...
Tenho que prosseguir... sem sorriso e sem canção. Começo a parcimoniar a serotonina... medir a ração diária pra não acabar.
Recomeço o count down... até a próxima primavera!
E espero - com pressa - o verão retornar!

E' isso q senti nesse final de verão e quis documentar o meu sentimento. Preciso aprender a aceitar essa drástica realidade, e me habituar a conviver com a alta definição das estações, o que ainda é muito duro pra uma nordestina doc como eu.
Paciencia.

Donne Rifatte! Esigiamo una Nuova Età!

Ci piacerebbe essere come gli uomini, quel essere super avvalorato, in cui le rughe congloba più charm, aver più di 50 raffigura potere e stabilità (ci sono pure qualcuno che alza l’età per sentirsi tale), essere scapolo vuol dire emancipato e raccontare agli amici le peripezia sessuali significa essere un essere superdotato.
Sono tante le donne che ancora oggi, continuano a correre dietro a un uomo-ancora, un maitrê-à-penser per avere un’identità (im)propria, Perché è lui che aggiudica, tante volte, un’identità a gran parte di noi.
Ma noi femminucce, non sappiamo essere così… colpa di quello odioso carattere femminile secondario, fonte della biasimevole e inutile dignità.
Ancora nubile? E’ una zitella. Le rughe? Managgia! Segno evidente di decadenza. Oltre i 50? E’ già in terza età. Ah, no! Scusatemi. E’ ancora troppo giovane ma solo se cadavere. “Poveretta... aveva solo 53 anni...” E’ già! Qualcuna, con qualche grado di scemenza in più, pensa addirittura di buttarsi dal decimo piano, soltanto per essere ‘precoce’ in qualcosa, ti rendi conto?
Và bè, abbassare l’età è la nostra caratteristica fondamentale, ma che c’è di male?
A ripensarci, i 40 e X non significano esattamente tutti quei ’40 e X’ che immaginiamo. Se scaliamo gli anni di sonno, riusciremmo a portare quella sommità a un ragionevole (e giusto) … eh… diciamo ’29 e X’ circa, non è carino? E guai all’imbecille che cerca di quantificare quel maledetto ‘X!’.
Cosa se potrebbe fare per combattere questa ingiustizia sociale? Istituzionalizzare il rituale del lamento, piangendo tra loro nei tradizionali tè inglesi, a porta chiusa, o ricorrere alla tradizionale “terapia preventiva di gruppo contro la sindrome psicopatica dell’Anta”, non serve a nulla.
Cominciamo a ragionare (uomini e politici in generale compresi): prende una donna di 60 anni che ha perso 15 dopo l’ultimo liffting... perché la data di nascita deve continuare invariata nei documenti?
Perché non diminuire tanti anni quanti quelli cancellati dai bisturi? Le istituzioni, pensino bene, prima di chiamarle di vecchie e ancora peggio, in età pensionabile. Un appello ai politici a pensare meglio sull’argomento, poiché è un’ottima iniziativa per fare un accordo tra la logica di un altissimo introit fiscale e la risoluzione di un’ingiustizia che noi donne (lifftintingate o no), non possiamo più sopportare. Come mai nessun politico ha ancora ragionato su questa cosa? Una donna sopra i 60, che dimostra 45, 50 dopo la plastica, perché le istituzioni se si ostinano in chiamarla donne di terza età e per di più, dovendo pagarle una pensione? Non è assurdo?

UMA PERÚA COMO AMIGA

A casa de vovò Giovana è o que se pode chamar de um sitio à perfeição. Com tanta galinha, cabra, porco e uma enorme perúa, que parecia ter sido nutrida pra saciar um batalhao inteiro.
Vespera de Natal. A casa de vovò Giovana estava cheia: Pedro, o mais velho, casado com Rosa e os 3 filhos. Clara, mulher de Eduardo e a filha Ludovica de 7 anos; a tia Fabiana e o marido Marcos, os dois irmãos viúvos de vovô Roberto com mais 3 primos.
Vamos adiantar, gente! Precisamos decidir. O que vamos preparar pra a ceia? Os animais estavam todos alì a observar, com aquela expressão de quem diz: “eu nao tenho nada a ver com essa festa!” O porco olhou a unica perua presente: “E’ um problema todo teu!…” Todos os outros animais voltaram o olhar acusador diretamente à perúa.
A perúa baixou a cabeça como uma condenada que aceita a sua sentença.
Se abaixou displicentemente, em um cantinho do quintal. Olhando-a, ninguém poderia notar nenhuma ansiedade nem mesmo quando apalparam sua intimidade pra saber se estava gorda o bastante.
Todos lhe olhavam mas ela parecia indiferente, como se refletisse em algo, nao estreitamente ligado ao momento presente.
- Uma “ova” que vou aceitar essa sentença…
Improvisamente, inchou o peito, vibrou a crista cor-de-rosa e os pêndulos como se usasse brincos, abriu as asas e tentou alçar um vôo desajeitado, mas veloz, em direção ao teto da casa de “Fiel”, o cão de familia. Todos a olharam com uma unica preocupação: a ceia natalina estava dando no pé. Somente Ludovica lhe fez um sorriso cumplice e piscou o olho, antes de ve-la escapar.
Em cima daquele improvisado refugio, se sentia uma decoração fora do lugar. Enquanto isso, pensava em todas as possiveis vias de salvação ou de fuga.
O avô consternado, vendo claro a iminente volatização daquilo que deveria constituir o prato forte da ceia de natal, convocou toda familia pra uma reuniao extraordinaria.
Estava aberta o debate em prol de uma alternativa à perúa transgressiva.
Pedro, o filho com a prole maior pra saciar, tomou a decisão: agarrou um bastão e se mandou à caça da fugitiva.
Com um salto, alcançou o teto da casa de Fiel, mas a perua, prevendo a ameaça, tomou velozmente uma outra destinação. A perseguição foi ficando mais intensa. Corriam um atrás do outro. Quando parecia que a perúa estava ganhando vantagem, impulsionada por uma insólita força selvagem na luta pela sobrevivência, uma coisa toda nova pra a sua apática raça, a astúcia humana teve a melhor.
Encalhada na armadilha de uma viela, bastou um salto e… zac…!
Com um grito de vitória. Pedro agarrou a perúa. O gordo volátil estremeceu e se entregou nas mãos do carniceiro, sem opor resistência.
Sozinha, tremula e encolhida pelo pavor, a perúa não conseguia entender o que ela tinha de tão precioso pra que os humanos lhe quisessem tanto.
Naquela casa tinha uma multidão, e ela, pobre perúa, pesava só 7 kilos, incluindo penas, pele, ossos e carne… não seria melhor uma vaca, ou aquele porco imbecil, que parecia sorrir satisfeito quando a escolheram? Nada, Queriam era ela mesma! Pobre diaba! Mas… estava sozinha, sem pai nem mãe…
Foi levada como um troféu e jogada em cima da mesa da cozinha: a ceia foi recuperada.
Todos aplaudiram.
Mas, improvisamente, a perúa deu um berro e… pôs um ovo, talvez prematuro.
- Um ovo! Ela pôs um ovo mãe! – Gritou Ludovica com a voz rouca pela excitação.
A perua continuou alì, na mesma posição, como pra proteger seu filhote, abrindo e fechando os olhos, como se quisesse explorar aquele estado de puerpera pra evitar a pena capital.
Mas parecia que ninguém se comovia. Estavam todos ocupados em pegar faca, sal, cuminho, com vivida intenção de preparar a tão aspirada ceia. A perúa foi circundada. Peixeira na mão e a avó em vias de dar o primeiro golpe.
Ludovica assiste aquela cena, apavorada.
- Não, vovó, não mate ela! – Gritou.
A familia estava dividida.
- Não tá vendo que ela gosta da gente? Pôs até um ovo, vovó!
- Não, querida, é só uma perúa, não tem sentimentos…
- Sim, vovó, ela quer viver pra ficar com a gente! – E acariciava a cabecinha gondolante da perúa que lhe olhava com doçura.
Os presentes assistiam aquela cena impedernidos e também impacientes com aquele prolongar-se de delongas e bate-bicos.
Eduardo notou duas lágrimas despontarem dos olhos de sua filha, enquanto sua mulher Clara assoava discretamente o nariz na ponta do avental.
Parecia mais um velório de um ente querido.
-Parem com esse lamento, devemos depenar a perúa. Passa-me a àgua quente, Rosa! – Concluiu a avò pra dar um final naquela dramática cena com esfumatura Shakesperiana.
Eduardo se empinou, levantou a cabeça, deu um respiro profundo, dois passos adiante, como se estivesse pra iniciar o tradicional discurso natalino.
- Se mate aquela humilde perúa, mãe… - fungou como se havesse já excreção nasal – “nunca mais hei de comer perú na minha vida!
- Mas o que está acontecendo nessa casa? Desde que o mundo é mundo, o homem come perú e nós não seremos uma exceção. Até Jesus Cristo comia…
- Jesus comia peixe e pão, minha mãe.
- Perú também, diz a santa escritura.
Giovana procurava misturar uma versão sua da biblia, como se quisesse absolver todos quantos se sentissem em culpa.
- E eu também. Juro que nunca mais vou comer Perú na minha vida. – Replicou Ludovica enxugando as lágrimas.
- Mas aqui tá todo mundo pirado. Posso saber o que significa tudo isso? Perguntou a avó irritada, depois de dar uma olhada na panela. Tá bom. Se ninguém quer saber de ceia de Natal, tou de acordo. Só não quero que venham dar a culpa a mim, ok?
Deixou a faca na mesa perto da perua que a seu tempo voltou a cabecinha pra olhar aquele objeto ameaçador, acrescentando um sospiro tremulante.
O que acho mesmo é que todo mundo ficou louco nessa casa – continuou a avò – uma reuniao familiar extraordinaria, aliàs duas, pra decidir pela vida de uma perua que pôs um ovo.. Como se aqui estivessemos pra matar o presidente Bush… Mas me façam um favor… eu nao concordo – continuou vovó Giovana sacudindo a peixeira no ar – vou agora mesmo preparar essa maldita perua e não se fala mais no assunto.
- Naaãooo!!! - Gritaram em uníssono.
- Espera, Giovana! – ordenou a tia Fabiana, vendo nela, uma ligeira indecisão em vibrar o primeiro golpe. – Vamos raciocinar. Porque não compramos um perú no açougueiro da esquina, assim podemos comer em santan paz, sem ter que sujar as mãos com o sangue inocente???
- Sangue inocente…!! Oh… mas não posso crer! Que tragédia… aqui precisa de um psicanalista… em vez de um açogueiro!
Naquele momento, vovô Roberto, com o saco cheio daquele bate-bico, se ausentou sem que ninguém visse, pouco depois entrou com um grande pacote na mão.
- Basta! Parem com essa polemica, pelo amor de Deus! Aqui está a ceia de Natal. Deixa pra lá essa pobre perua – disse com um toque de emoção na voz – Não quero que tenhamos uma indigestão, depois de tantas controvérsias.
A perua passou da condição de condenada à de “padroeira” da familia.
Ludovica, passava todos os dias pra saudá-la, quando voltava da escola. A avó tinha agora uma postura reverente diante de “Agraciada” – como a perua se passou a chamar.
A perua, ignorando os motivos que lhes trouxeram tantas mudanças, continuava desconfiada depois da traumática experiência, e a colocar sempre em alerta, suas duas únicas capacidades de sobrevivência: A apatia e, principalmente, a defesa… ehmmm… (quase) pessoal.

domenica 6 gennaio 2008

E' Lui... il kamikaze!

Marx, trentacinquenne, da dieci mesi cassiere in un supermercato nella periferia de Los Angeles, aveva una cieca e patologica paura del terrorismo e non usciva senza munirsi del kit di protezione "The Day After", contenente dalle "nuke-pills", le pillole che limitano i rischi per la tiroide in caso d’esposizione alle radiazioni, agli identificatori di diffusione radioattiva e perfino una maschera antigas.
Da un po’ si era convertito al vegetarianismo, nel timore che i terroristi potessero contaminare gli animali con sostanze chimiche letali o iniettare agenti patogeni negli alimenti.
Ogni volta che arrivava al lavoro, per prima cosa, passava l’identificatore in ogni scaffale per rilevare una qualche possibile radiazione anomala.
Ovunque andasse, vedeva presunti talibani, e sempre controllava minuziosamente l’auto prima di entrarvi.
Alla fermata dell’autobus testava, con una vera e propria perquisizione con la coda dell’occhio, ogni passeggero: chiunque, anche la persona più innocente, anche quella massaia con la sporta della spesa o quell’altro, il ragazzo dall’aria strafottente e lo zaino sulle spalle, poteva essere un kamikaze pronto a farsi saltare in aria.
Alle tre di quel pomeriggio, si aprirono le porte del supermercado, in Via Varesini 30, Roma.
Un uomo dalla pelle scura entrò nel magazzino per uscirne, dopo un po’, con un camice bianco ed una strana apparecchiatura assicurata alla cintura. Quel giorno, mentre faceva il suo controllo, Marco notò quell’uomo, un tipo sconosciuto, aggirarsi fra gli scaffali… carnagione scura…Non erano le lenti dei suoi occhiali…! No, proprio no! E che cavolo era mai quell’armamentario?!
“In guardia, amico – si disse – in guardia! Ci siamo!”
Col cuore in tumulto e la mente occupata in inquietanti congetture, Marco cominciò a sorvegliarlo, seguendolo, non visto, di corsia in corsia. Ad un certo punto il piccolo apparecchio appeso alla vita si animò ed un led rosso cominciò a lampeggiare.
Non c’erano più dubbi!. Era lui, il kamikaze.
113. Carabinieri a sirene spiegate. Stridìo di freni.
"E’ lì, il Kamikaze: agite in fretta!”
Il supermercato fu evacuato e circondato da Carabinieri e Polizia.
Intanto l’uomo misterioso uscì dalla porta d’emergenza senza capire un bel niente e salì sulla sua auto, allontanandosi.
"Eccolo, sta scappando! "
I Carabinieri e la Polizia iniziarono l’inseguimento che si concluse, poco dopo, con il fermo del fuggitivo.
Dopo una lunga perquisizione e l’inevitabile interrogatorio, si scoprì che l’uomo dalla pelle scura altri non era che Piero Rossi, agente della Polizia Tributaria, legalmente incaricato di eseguire un controllo di routine e munito, per questo, degli attrezzi per la lettura elettronica delle etichette. Reduce dalle ferie a Cuba, dove aveva acquisito una splendida tintarella, il povero Piero dovette faticare non poco a convincere gli investigatori della sua innocenza

giovedì 3 gennaio 2008

ADATTAMENTO PER LO SCHERMO

IL CAVALIERE DELLE NUBI


ADATTAMENTO PER LO SCHERMO DELL'OMONIMO ROMANZO DI ELIUDE SANTANA

ANTEFATTO

Anno 2500: l'umanità si dibatte nel caos, il male dilaga ovunque e anche il corso delle stagioni è completamente sconvolto; la scienza ha compiuto grandi passi e nuove invenzioni hanno rivoluzionato la vita degli umani, ma il mondo è nelle mani di un dittatore che possiede un'arma potentissima in grado di distruggere l'umanità intera in poco meno di un minuto; l'Onu si dimostra oramai incapace di garantire la pace e numerosi conflitti insanguinano l'Africa e il Medio Oriente.
Un giorno, uno degli scienziati che lavorano per il dittatore fa un'agghiacciante scoperta al centro della terra, dove è riuscito a penetrare con la sua équipe a bordo di una speciale navicella, arde un grande fuoco che emette scintille luminose che assumono la forma di diavoli ridacchianti e puzzolenti di zolfo. All'improvviso una voce rombante fa vibrare la navicella, annunciando che il gigantesco fuoco è Apoliom, il dio del male, e che la malvagità degli uomini sta alimentando sempre più la fiamma fino a che la terra non sarà fagocitata e gli umani periranno soffocati dallo zolfo. Le scintille luminose sono gli hoshek, i suoi fedeli servitori, che hanno il compito di istigare gli uomini a compiere il male. D'un tratto Apoliom emette una vampata di fuoco che avvolge la navicella, ridotta oramai ad un cumulo di cenere… le ricerche dello scienziato risulteranno vane e nessuno saprà mai del terribile mostro che arde nelle viscere della terra. E se la terra fosse veramente sul punto di essere completamente distrutta?
Intanto, in una famiglia benestante di una ricca città americana è appena nato un bimbo dalla pelle bianca e rosata, la sua nascita è accompagnata da una inspiegabile eclissi di sole; il piccolo si chiamerà Therion e sua madre è convinta che un giorno diventerà un uomo potente.
In piena notte un hoshek, inviato da Apoliom, si impossessa della mente di Therion: il mattino seguente, mentre allatta, il piccolo succhia a sangue il capezzolo della madre e dopo pochi giorni distrugge tutti i suoi giochi urlando come un ossesso. La madre, atterrita, si rivolge ad un religioso che vive in clandestinità poiché la religione è ormai decaduta e malvista dalle autorità; l'uomo non ha dubbi: mentre più di due mila anni prima, Cristo era venuto sulla terra per salvare gli uomini, ora Therion era venuto per far trionfare il male sulla terra…

Therion ha venti cinque anni; è un ragazzo affascinante dotato di grande intelligenza e misteriose facoltà. Una sera, in uno di quei bar sospesi per aria, raggiungibili con macchine volanti, incontra una ragazza e la invita a bere un drink; utilizzando la sua abilità di leggere nel pensiero, scopre che si tratta della figlia del dittatore, la seduce e riesce a farsi invitare nella residenza del padre di lei in occasione di un ricevimento a cui partecipano tutti i padroni della terra. Approfittando dell'atmosfera festosa, Therion riesce ad eludere il controllo delle guardie, si introduce nella stanza dove è custodita la valigetta contenente il computer che attiva i dispositivi della super bomba, grazie alla quale il dittatore esercita il controllo sul mondo intero, e se ne impossessa: ora la marcia di Therion verso il potere assoluto è inarrestabile…
Parte 2
Mentre in televisione scorrono le immagini del matrimonio di Therion e della figlia del dittatore nella città chiamata Fortezza, abitata dagli Ammi, il popolo di Dio, che Therion ha ridotto in schiavitù perché è presso questa gente era nato il Salvatore degli uomini; Abdi, un uomo di quarent'anni, discendente di una famiglia degli Ammi, e sua moglie Basty commentano sgomenti l'incredibile ascesa di Therion al potere. Dopo un po', Abdi va in biblioteca e apre casualmente un libro e ne legge alcune sequenze in cui si parla di una battaglia disastrosa sulla terra. Verso la mezzanotte, Abdi immerso nella lettura è colto dalla strana sensazione che qualcuno dietro di lui lo stia seguendo, improvvisamente si fa buio pesto e subito dopo un lampo accecante illumina a giorno la stanza. Basty è sparita e al telefono la figlia Taines disperata avvisa il padre che qualcuno ha rapito il suo bambino, in televisione si assiste a scene di panico, alcune misteriose sparizioni stanno provocando incidenti aerei e dappertutto nel mondo accadono disastri. Qualcosa di orribile e misterioso sta accadendo e se fosse tutta opera del perfido Apoliom che sta per attuare il suo diabolico piano di piegare definitivamente gli essere umani?
Abdi, preso dallo sconforto, sente improvvisamente una voce che lo chiama: dietro di lui un figuro gigantesco dall'aspetto terrificante lo trasporta lontano dal pianeta terra in un luogo pieno di luce, abitato da strani esseri, conducendolo al cospetto di un uomo seduto su un trono circondato da alcuni anziani, e nelle sue mani tiene un enorme libro. Un uomo dall'aspetto buono e gentile, si avvicina ad Abdi e gli annuncia che è al cospetto del Grand'Ammiraglio e che quel libro è chiuso ai bordi da sette Sigilli i quali uno a uno verranno disciolti e consentiranno la lettura integrale del grande testamento dell'eredità universale…
Annunciato dallo squillo di trombe l'apertura del primo sigillo determinerà la definitiva conquista del potere di Therion, il quale renderà ancora più crudele la persecuzione degli Ammi, il popolo eletto.
Con l'apertura del secondo sigillo, un cavaliere rosso si dirige verso la terra con il compito di far scoppiare una nuova guerra mondiale e Abdi si ritrova improvvisamente in una cittadina dove il collasso dell'economia ha ridotto la popolazione alla fame, costringendola a barattare qualunque cosa per un pezzo di pane. L'accompagnatore di Abdi gli comunica che è già stato aperto il terzo sigillo che provocherà l'esaurimento delle derrate alimentare sulla terra. Via via vengono aperti gli altri sigilli: animali feroci invadono la città e divorano un quarto della popolazione e una serie infinita di disastri ecologici sconvolgono definitivamente il pianeta avvolto da una grande oscurità…
Intanto Abdi, scampato miracolosamente ai cataclismi, si incammina fra i detriti e i cadaveri e assiste a scene strazianti: una donna, nel tentativo di salvare il suo figlioletto sepolto sotto le macerie, gli stacca un braccio, l'esercito fedele a Therion è disorientato e tutti attendono che da un momento all'altro la terra si disintegri. Nel suo mega-edificio costruito sulla sommità di un monte che domina la città di Fortezza, Therion guarda sui grandi schermi le immagini di distruzioni in ogni parte della terra, e invia un messaggio di aiuto al grande Apoliom, il quale scatena una grande moltitudine di hoshek pronti ad affrontare l'arrivo imminente sulla terra del Gran Rei, figlio del Grand'Ammiraglio.
Parte 3
Dopo l'apertura dell'ultimo sigillo che provoca una grande atmosfera di terrore sulla terra, il Grand'Ammiraglio apre il libro del Giudizio Universale: un forte vento inizia a soffiare sulla terra e un terzo del pianeta viene distrutto da una grandine fitta e pesante; improvvisamente una schiera di locuste voraci divora tutto quello che incontra sul suo cammino ed infine un fulmine incendia la residenza di Therion, che scampa miracolosamente ma vede morire davanti ai suoi occhi, la bella moglie e il loro bambino avvolti dalle fiamme che distruggono ogni cosa. In preda all'ira sguinzaglia il suo esercito di hoshek che sterminano i poveri Ammi già provati dai terribili flagelli che si susseguono senza tregua; un folto esercito si è già radunato nei pressi della fortezza, pronto a battersi contro il Gran Rei che giunge su un grande cavallo bianco con il suo corteo: una grande luce squarcia i cieli e nulla può fare l'esercito di Therion le cui armi si dimostrano inutili nel contrastare la discesa del Gran Rei. A quella vista, gli uomini iniziano ad acclamarlo e le forze del male si ritirano impotenti di fronte a lui. In un gesto disperato di sfida, Therion gli va incontro tentando di ferirlo con una spada affilata, ma perisce in duello. Abdi assiste incredulo all'evento sconvolgente, e fra la folla accorsa ad onorare il vincitore, scorge persone che credeva definitivamente scomparse e va incontro ad una donna che scambia per sua moglie Basty. Infatti, dov'era finita sua moglie? Forse era ostaggio di Apoliom, o era ormai morta? Anche il maestro, che lo ha accompagnato nel suo viaggio, è sparito…
La terra ritrova un po' di pace, la terra riprende la sua rotazione intorno al sole e le stagioni riprendono il loro corso naturale. Il Gran Rei stabilisce un regno di pace e gli esseri umani sopravvissuti all'Apocalisse se dedicano alla ricostruzione delle loro città.
Intanto Abdi vaga nella città di Fortezza alla ricerca, senza successo, di Basty e avvilito se ne torna nella sua città, ma ritrova la sua casa vuota.
Inspiegabilmente accade che la temperatura sulla terra si fa caldissima e una grande siccità colpisce il pianeta; le popolazioni sono allo stremo, ma i dubbi di Abdi vengono dissolti dall'apparizione del maestro che gli annuncia la battaglia finale fra il Grande Ammiraglio e Apoliom: Infatti, il grande fuoco che arde al centro della terra sta raggiungendo la superficie e ancora una volta Abdi, proprio lui, sarà il testimone di cose straordinarie che stanno per verificarsi; con il suo fedele accompagnatore compie un viaggio verso gli inferi dove conosce la Morte che viene giustiziata con la spada lucente e affilata del Gran Rei… Insieme al corteo che lo accompagna, Abdi ritorna nella residenza del Grande Ammiraglio che prepara la battaglia finale contro Apoliom: come sarà possibile distruggere il grande fuoco? Basteranno tutte le acque degli oceani per spegnere le fiamme del male che lambiscono il popolo dei giusti?
Il Grande Ammiraglio, ridendo divertito per i dubbi che asssalgono l'assemblea che lo circonda, ordina a tutti gli oceani di spegnere il fuoco di Apoliom che ha già raggiunto la terra, fino a che esso sotto forma di Drago, viene incatenato e scaraventato in un pozzo profondo, dove rimarrà per l'eternità. Abdi, che ha assistito alla scena dello scontro finale fra le forze del bene e del male, è terribilmente sudato per l'incredibile caldo sprigionato da Apoliom, in preda alle convulsioni si agita urlando il nome di Basty, la quale accorre e lo ritrova addormentato su un libro: tramortito l'uomo si ritrova nella biblioteca di casa sua con il libro dell'Apocalisse aperto… abbraccia la sua Basty e si rende conto che è stato solo un sogno… forse rivelatore!!

Nota: Il presente soggetto ha la tutela giuridica presso un notaio.

Adaptación para Cine

El caballero de las nubes.

Hechos antecedentes.
Año 2500: la humanidad se debate en el caos, el mal se extiende por todo el mundo y el curso de las estaciones también se ha revuelto. La ciencia ha hecho pasos de gigante y nuevas invenciones han revolucionado la vida de los humanos, pero el mundo está en las manos de un dictador que posee un arma de enorme potencia, capaz de destruir la humanidad entera en poco menos de un minuto. La Onu se demuestra ya incapaz de garantizar la paz y numerosos conflictos ensangrientan Africa y Medio Oriente.
Un día uno de los científicos que trabajan por el dictador hace un descubrimiento espantoso en el corazón de la tierra, donde ha conseguido penetrar con su equipe a bordo de un vehículo especial: ahí arde un gran fuego que echa chispas luminosas que se convierten en diablos que se rien burlones y huelen a azufre. De improviso una voz retumba y hace vibrar el vehículo, anunciando que el fuego gigantesco es Apoliom, dios del mal, y que la maldad de los hombres está alimentando siempre más la llama hasta que la tierra será englobada y los humanos morirán asfixiados por el azufre. Las chispas luminosas son los hashek, sus fieles servidores, que tienen la tarea de incitar los hombres a hacer el mal. De repente Apoliom echa una llamarada de fuego que enrolla al vehículo, reducido ahora a un montón de cenizas. Las búsquedas del científico resultarán vanas y nadie sabrá nunca del espantoso monstruo que arde en las vísceras de la tierra. ¿ Y si de verdad la tierra estuviera a punto de ser completamente destruída? Mientras tanto, en una familia bien de una rica ciudad americana acaba de nacer un niño de piel blanca y rosada, y su nacimiento es acompañado por una inexplicable eclipse de sol. El niño se llamará Therion y su madre está convencida que un día se convertirá en un hombre potente.
De noche un hoshek enviado por Apoliom se apodera de la mente de Therion: la mañana siguiente, mientras mama, el pequeño chupa el pezón de la madre hasta hacerlo sangrar, y después de pocos días destruye todos sus juguetes gritando como un loco. La madre, aterrorizada, se dirige a un religioso que vive en la clandestinidad, pués la religión es decaída y mal considerada por las autoridades. El hombre no tiene dudas: como hace dos siglos Cristo había bajado sobre la tierra para salvar a los hombres, así ahora Therion ha venido para hacer triunfar el mal sobre la tierra.

Therion tiene 25 años. Es un chico fascinante y tiene grande inteligencia y misteriosas facultades. Una noche, en uno de esos bares suspendidos en el aire, alcanzables con coches voladores, encuentra a una chica y la invita a tomar algo; usando su capacidad de leer en el pensamiento descubre que es la hija del dictador, la seduce y consigue hacerse invitar a la residencia de su padre durante una fiesta con todos los dueños de la tierra. Aprovechando la atmósfera de fiesta, Therion consigue burlar la vigilancia y entra en la habitación donde está custodiada la maleta que contiene el ordenador que controla los dispositivos de la super bomba, con la cual el dictador tiene en su poder el mundo, y se apodera de ella: ahora la marcha de Therion hacia el poder absoluto es imparable.
Mientras en la tele afluyen las imágenes de la boda de Therion con la hija del dictador en la ciudad llamada Forteza, poblada por los Ammis, el pueblo de Dios, que Therion ha exclavizado pues entre ellos había nacido el Salvador de los hombres, Abdi, un hombre de 40 años, descendiente de una familia de Ammis, y su mujer Basty comentan afligidos la increíble subida al poder de Therion. Después Abdi va a la biblioteca y abre por casualidad un libro y lee algunos pasajes acerca de una batalla catastrófica en la tierra. Hacia la medianoche, mientras está enfrascado en la lectura, Abdi tiene la extraña sensación de que alguien le esté siguiendo y de improviso caen las tinieblas y después un relámpago deslumbrante ilumina la habitación. Basty ha desaparecido y por teléfono su hija Taines desesperada le dice a su padre que alguien ha raptado a su hijo. Por la tele se ven escenas de pánico. Algunas misteriosas desapariciones están provocando incidentes de aviones y por todo el mundo ocurren desastres. Algo horrible y misterioso está ocurriendo: ¿Y si fuera obra del pérfido Apoliom que está a punto de ejecutar su plan diabólico de vencer a los seres humanos?
Abdi, desanimado, oye de improviso una voz que le llama: detrás suyo una figura de gigante con aspecto terrífico le lleva lejos del planeta tierra en un lugar lleno de luz, poblado por extraños seres, conduciéndolo delante de un hombre sentado en un trono y rodeado por unos ancianos, que tiene un libro enorme en sus manos. Un hombre de aspecto bueno y gentil se acerca a Abdi y le anuncia que está delante del Gran Almirante y que ese libro está cerrado en los lados por 7 sellos que de uno en uno serán desenlazados para consentir la lectura integral del gran testamento de la herencia universal.
Anunciada por un toque de trompetas, la apertura del primer sello determinará la conquista definitiva del poder por parte de Therion, que hará aún más cruel la persecución contra los Ammis, el pueblo elegido. Con la apertura del segundo sello un caballero rojo se dirige hacia la tierra con el objetivo de hacer estallar una nueva guerra mundial y Abdi se encuentra repentinamente en un pueblo donde el colapso de la economía ha dejado la gente a pasar hambre, obligándola a trocar cualquier cosa por un trozo de pan. El acompañante de Abdi le comunica que ya se ha abierto el tercer sello que causará el agotamiento de los productos alimenticios en la tierra. Poco a poco se abren los demás sellos: animales feroces invaden la ciudad y devoran un cuarto de la población, y una serie infinita de desastres ecológicos trastornan definitivamente al planeta, envuelto por una gran obscuridad.
Mientras tanto Abdi, sobrevivido milagrosamente a los cataclismas pasea entre detritos y cadáveres y asiste a escenas lastimosas: una mujer, intentando sacar a su hijo de los escombros le destaca un brazo, el ejército fiel a Therion está desorientado y todos esperan que de un momento al otro la tierra se desintegre.
En su mega edificio construido en la punta de una montaña que domina la ciudad de Forteza, Therion mira en sus grandes pantallas todas las imágenes de destrucción por todo el mundo y le envía a Apoliom una petición de ayuda, y éste suelta una multitud de hoshek listos a enfrentarse a la llegada inminente sobre la tierra del Gran Rei, hijo del Gran Almirante.
Tras la apertura del último sello que causa una atmósfera de gran terror sobre la tierra, el Gran Almirante abre el libro del Juicio Universal: un fuerte viento empieza a soplar y un tercio del planeta es destruido por una granizada espesa y pesada; de improviso un grupo de langostas voraces devora todo lo que encuentra y un rayo incendia la residencia de Therion, que sobrevive por milagro pero ve a su bella mujer y a su hijo morirse envueltos en las llamas. Lleno de ira desencadena a sus hoshek que exterminan los pobres Ammis ya cansados por los flagelos terribles que no les dan tregua; un grande ejército se ha reunido cerca de la forteza listo para combatir contro el Gran Rei que viene en un caballo blanco con su cortejo: una grande luz rompe los cielos y nada puede hacer el ejército de Therion cuyas armas son inútiles contra la bajada del Gran Rei.
Viendo eso, los hombres empiezan a aclamarle y las fuerzas del mal se retiran impotentes. En un gesto desesperado de desafío, Therion intenta herirlo con una espada afilada, pero muere en duelo. Abdi asiste incrédulo a lo sucedido, y entre la gente acudida a honrar al ganador, ve a personas que creía definitivamente desaparecidas y encuentra a una mujer que se parece a su mujer Basty. De hecho: ¿donde estaba su mujer? Quizás era rehén de Apoliom, ¿o ya estaba muerta? También el maestro que le ha acompañado en su viaje ha desaparecido. La tierra encuentra un poco de paz, rueda otra vez como de costumbre entorno al sol y las estaciones hacen otra vez su curso regular. El Gran Rei establece un reino de paz y los seres humanos sobrevividos a la Apocalipsis se dedican a la recostrucción de sus ciudades. Mientras, Abdi erra en la ciudad de Forteza en búsqueda, sin éxito, de Basty y abatido vuelve a su ciudad, pero halla su casa vacía.
Inexplicablemente la temperatura sobre la tierra se hace calentísima y una gran sequía afecta al planeta; las poblaciones son agotadas pero las dudas de Abdi desvanecen con la aparición del maestro que le anuncia la batalla final entre el Gran Almirante y Apoliom: de hecho, el grande fuego que arde en el centro de la tierra está llegando a la superficie y una vez más Abdi, él mismo, será el testigo de cosas extraordinarias que van a ocurrir; con su fiel acompañante hace un viaje hasta el infierno donde conoce a la Muerte que viene ejecutada con la espada resplandeciente y afilada del Gran Rei. Junto al cortejo que le acompaña, Abdi vuelve a la residencia del Gran Almirante que prepara la batalla final contra Apoliom: ¿cómo será posible destruir el gran fuego?
¿Serán suficientes todas las aguas de los océanos para apagar las llamas del mal que lamen al pueblo de los justos? El Gran Almirante, riendo divertido por las dudas de la asamblea que le circunda, ordena a todos los océanos de apagar el fuego de Apoliom que ya ha llegado a la tierra, hasta que él en forma de dragón, es encadenado en un pozo profundo, donde se quedará por la eternidad. Abdi, que ha asistido a la escena del enfrentamiento final entre las fuerzas del bien y del mal, y terriblemente sudado por el increíble calor producido por Apoliom, cojido por las convulsiones se agita gritando el nombre de Basty, que acude y le encuentra dormido sobre un libro: el hombre se encuentra en la biblioteca de su casa con el libro de la Apocalipsis abierto, abraza a su Basty y se da cuenta que sólo ha sido un sueño, ¡quizás revelador!

ADAPTATION FOR THE SCREEN

THE KNIGHT OF THE CLOUDS

ADAPTATION FOR THE SCREEN OF THE OMONYNOUS NOVEL BY ELIUDE SANTANA ANTECEDENT FACT

Year 2500: humanity struggles with chaos, evil spreads everywhere and even the course of seasons is completely deranged; science has made important steps and new innovations have revolutionized the life of human beings, but the world is in the hands of a dictator who owns a terrible weapon able to destroy the whole mankind in little less than a minute; ONU demonstrates by this time to be incapable to grant peace and numerous wars bathe in blood Africa and Middle East. One day, one of the scientists who work for the dictator makes a dreadful discovery: at the centre of the Earth, where he as succeeded in penetrating with his team on board of a special shuttle, there’s a big fire that emits shining sparks assuming the form of sniggering and sulphur-stinking devils. Suddenly, a thundering voice, which makes the shuttle tremble, announces that the giant fire is Apoliom, god of evil, and that the human wickedness is feeding its flame more and more, till when the Earth will be phagocytized and the human beings will perish, suffocated by sulphur. The shining sparks are hosheks, his faithful servants, that have the task to instigate man to evil. Unexpectedly, Apoliom emits a burst of flame that shrouds the shuttle and reduces it to a heap of cinders. The researches of the scientist will be vane, and nobody will ever know of the terrible monster that burns in the bowels of the Earth. And if Earth were really on the point to be completely destroyed? In the meanwhile, in a well-off family of a rich American city, a baby with white and rosy complexion has just born. His birth is accompanied by an inexplicable solar eclipse; the little boy will be named Therion and his mother is convinced that one day he will be a mighty man. In the middle of a night, a hoshek, sent by Apoliom, takes possession of Therion’s mind: the next day, while being breast-fed, the child hurts badly his mother’s nipple and after some days he destroys all his toys shouting like a madman. The mother, frightened, addresses to a religious who lives underground, since religion is already decayed and unpopular with the authorities; the man has no doubt: wile two thousand before, Christ had come on Earth to save mankind, now Therion has come to make evil triumph on Earth.
Therion is 25; he is a fascinating boy, gifted with great intelligence and mysterious faculties. One night, in one of those pubs suspended on air, reachable by flying cars, he meets a girl and invites her for a drink; using his ability of reading the thoughts, he discovers that she is the dictator’s daughter, he seduces her and succeeds in making her invite him in his father’s house for a party to which all the masters of the Earth will take part. Taking advantage of the joyful atmosphere, Therion escapes the control of the guards, gets into the room where there’s the case with the computer that activates the devices of the super bomb, thanks to which the dictator exercise his control all over the world, and seizes it: now Therion’s path towards absolute power is unstoppable. While televisions broadcast the images of Terion marrying the dictator’s daughter in the city called Forteza, inhabited bi Amnis, the people of God, who Therion has reduced to slavery since from this people the Saviour of mankind was born, Abdi, a man of forty, descendant of a family of Amnis, and his wife Batsy, commentate with dismay the incredible ascension of Therion to the power After a while, Abdi goes to the library an casually opens a book and reads some paragraphs in which a disastrous battle on Earth is described. Around midnight, Abdi, plunged in reading, is caught by a strange feeling, as if somebody at his shoulder were following him; suddenly, all becomes dark and immediately after, a blinding lightning illuminates the room floodlit. Batsy has disappeared and at the phone their daughter Taines tries desperately to advise her father that somebody has kidnapped her child; televisions broadcast scenes of panic, some mysterious disappearances are causing airplane accidents and everywhere in the world disasters happens. Something horrific and mysterious is happening… and if were it all work of wicked Apoliom, who is going to accomplish his evil scheme of definitely subduing human beings? Abdi, taken by discouragement, suddenly hears a voice calling him: behind him, a gigantic figure with a terrifying aspect, takes him away from planet Earth, as far as a place full of light, inhabited by strange beings, leading him to the presence of a men sitting on a trunk, surrounded by some elderly men. He has a big book in his hands. A man with a kind and good aspect approaches Abdi and announces him that he is in the presence of the Great Admiral and that the book is closed at the edges by seven Seals that, one by one, will be loosened and will consent the complete reading of the great testament of universal heritage. Announced by the blare of trumpets, the loosening of the first seal will determine de definite conquest of the power by Therion, who will make the persecution to Amnis, the elect people, even crueller. With the loosening of the second seal, a red knight goes towards the Earth with the task of causing a new world war and Abdi suddenly finds himself in a place where the collapse of economy has reduced the population to starvation, compelling them to swap anything for a piece of bread. Abdi’s companion says him that the third seal has already been opened and will cause exhaustion of victuals on Earth. One by one, the other seals are opened: wild beasts invade the towns and devours a quarter of population, and an infinite series of ecological disasters definitely upsets the planet, shrouded by a great darkness. In the meanwhile Abdi, miraculously survived the cataclysms, sets out among debris and corpses and assists to harrowing scenes: a woman, trying to save her little boy buried under the rubbles, takes him an arm off, the army faithful to Therion is disoriented and all people wait that the Earth, at any moment, will be disintegrated. In his big palace situated on the top of the mountain which dominates the city of Forteza, Therion watches on big screens the images of destructions everywhere on Earth and sends messages of help to great Apoliom, who stirs up a great multitude of hosheks, ready to face the coming on Earth of Gran Rei, son of the Great Admiral. After the loosening of the last seal, that causes an atmosphere of great terror on Earth, the Great Admiral opens the book of Universal Judgement: a strong wind begins to blow on Earth and a third of the planet is destroyed by a heavy and thick hailstorm; suddenly a swarm of voracious locusts devours anything they encounter on their way and in the end a lightning sets on fire to Therion’s abode. Therion miraculously survives but sees in front of him his beautiful wife and their baby dying in the fire destroying everything. Taken by fury he sets his hosheks army on exterminating the poor Amnis, already tried by the terrible plagues that follows one upon the other without truce; a thick army has already gathered near the fortress, ready to fight against the Gran Rei, who arrives on a big white horse with his retinue; a great light tears the sky, and nothing Therion’s army can do, their weapons being useless to face Gran Rei’s invasion.. At that sight, men begins to acclaim him ant the evil forces retreat, powerless in front of him. In a desperate defiance act, Therion runs up to him trying to wound him with sharp sword, but he dies in the duel. Abdi assists unbelieving to the upsetting event and among the crowd hastened to honour the winner, he discerns people he believed to be definitely disappeared and goes towards a woman he mistakes for Batsy. Actually, where is his wife? Maybe she was Apoliom’s hostage, or perhaps dead. Even the master that has accompanied him in his trip has disappeared. Earth finds a little peace, begins again to revolve round the Sun and the seasons resume their natural course. Gran Rei establishes a kingdom of peace and the human beings survived to Apocalypse dedicate themselves to reconstruction of their towns. In the meanwhile, Abdi wanders in the city of Forteza looking for Batsy, without success, and downcast goes back to his town, but he finds his house empty. Inexplicably it happens that temperature on Earth becomes very hot and a great drought hits the planet; populations are at the end of their strengths, but Abdi’s doubts are dissolved by the apparition of the master who announces him the final battle between Gran Rei and Apoliom. Actually, the big fire burning at the centre of the Earth is reaching its surface and once again Abdi will be witness of extraordinary things that are going to happen; with his faithful companion he makes a trip to hells, where he knows Death, who is executed with Gran Rei’s sharp and bright sword. Together with the cortege that accompanies him, Abdi goes back to the abode of Great Admiral, who is preparing for the final battle against Apoliom: how will it be possible to destroy the big fire? Will all the water of the oceans be enough for extinguish the flames of evil that licks the people of the just? Great Admiral, laughing with amusement at the doubts arising from the assembly, orders to all oceans to extinguish the fire, until when it is enchained, in the form of a Dragon, and hurled in a profound pit, where it will remain for eternity. Abdi, who has assisted to the scene of the final fight between good and evil forces, is terribly sweaty for the incredible heath given off by Apoliom; taken by convulsions, tosses around shouting Batsy’s name, and she runs towards him and finds him sleeping on a book: stunned, he finds himself in the library of his house with the book of Apocalypse open. He embraces his Batsy and he realizes that it has been just a dream, maybe revealing!! Note: this subject is copyrighted.

O BEBÊ QUE CAPTUROU BIN LADEN

11 de setembro de 2011. Exatamente dez anos depois do atentado terroristico às Twin Towers.
O advogado Allan Smith telefonou à companhia aerea “American Airlines” pra confirmar a sua reserva no vôo das 10:45 h.
“Cancelados todos os vôos Boston-Los Angeles para hoje.”. Foi a resposta que obteve.
Allan se desespera. Precisa chegar em casa em tempo pra acompanhar sua esposa Catherine ao hospital.
Pede pra trasnferir a sua reserva à “United”, vôo Boston-Los Angeles das 11:50, unico horario disponivel.

Passaram-se dez anos daquele maldito atentado às Torres Gêmeas, mas existia ainda hoje no coraçao de cada americano – e nao somente – a sindrome de Bin Laden.
Por esconjuro ou precauçao, Allan sò saia com o kit anti-efeito “the day after”, que continha: “nuke-pills, as pilulas que limitam os riscos à tireoide em caso de exposição às radiações; identificadores de difusão radioativa e mascara anti-gàs. Ele tinha certeza que o proximo passo de Bin Laden seria un ataque quimico ou biologico. E hoje, aniversario daquela terrivel tragedia, poderia ser uma data favoravel a un ataque terroristico.
Tinha coisas importantes pra fazer naquele dia e nao entrava nos seus planos voar, justo em um dia como aqueles. Mas, de manhã cedo, recebeu um telefonema de sua sogra informando-lhe que Catherine tinha começado a sentir dores de parto. Os medicos estavam tentando controlar as contraçoes pra ver se adiava por alguns dias mas nao tinham certeza. Allan fazia questao de estar presente no momento do nascimento do seu primogênito. Jà tinha comprado até a videocamera digital pra filmar tudo e dar de presente ao filho no seu 15° aniversario.
Droga, nascer justamente no dia 11 de setembro è a maior desgraça que poderia acontecer a alguem, no entanto, o seu bebê, decidiu de antecipar 3 semanas pra nascer… puta que pariu!… ehm.. não… quero dizer… que maldiçao!
Chegando ao aeroporto começou imediatamente a caça aos provaveis talibães (aqui se diz talibani e aì?)
Procurava em toda parte sinais de objetos suspeitos, alongava os olhos nas bolsas e sacolas das pessoas à procura de alguma bomba camuflada em embrulhos, vasculhava cada canto, cinzeiros, em baixo das cadeiras e nos banheiros.
Deveria acontecer justamente a mim, ter um filho nato em 11 de setembro! Que pessimo agouro!

A bordo do avião se via mais agentes federais e homens da Cia que passageiros. Allan se sentiu mais seguro. Porem tinha convicção de que, se tivesse alì un dos malucos de Bin Laden, ninguém poderia fazer nada pra impedir que cometesse uma ação terroristica.
Sentou-se junto a um rapaz de pele escura, ou seriam as lentes dos seus òculos! Na duvida, mudou de lugar mas ficou de olho naquele tipo, nao se sabe nunca.
O avião decolou sem problemas. Os agentes federais fizeram um minuncioso controle em baixo das poltronas, nos porta.bagagens, nos banheiros. O advogado Allan nao conseguia se conter. Começou a segui-los. Poderia ser util pra individuar alguma negligência.
Os agentes começam a suspeitar justamente dele. Allan continua a sua inspeção independente sem se dar conta de que està sendo observado. Achava que estava fazendo o seu dever de cidadão, ajudando as autoridades competentes em uma missão assim tão delicada. Sò pouco depois è que percebeu que alguma coisa estava saindo errada e sentia una sensação de tiro saindo pela culatra. Me faltava so isso!
Procurou não criar panico interior pra não confirmar uma suspeita infundada.
Desce do avião e faz algumas voltas dentro do aeroporto pra despistar-lhes. Hà uma forte sensação que alguem està lhe seguindo, e com certeza, nao são os agentes da Cia. Pode ser que sejam os partidaristas de Bin Laden como temia.
Saiu do aeroporto, fazia frio e era jà escuro. Fez sinal a um taxista do outro lado da rua. Enquanto atraversava, um carro com alta velocidade lhe tirou um fino que lhe fez rodar como um pião. Não teve tempo pra tomar folego e um outro estava vindo em sua direção com os faròis apagados. O instinto de preservação lhe deu um impulso e ele começou a correr na esperança de se sair daquela, sem entender muito bem a gravidade da encrenca em que se meteu. Se parasse pra raciocinar no que fazer pra se salvar, corria o risco de ser atropelado. Correu estrada abaixo sem pensar muito. Ouviu o ruido do motor sempre mais perto e teve uma compacta sensação de que toda a população tinha sido volatizada e parecia de estar sozinho naquele planeta, com um carro assassino atràs dele.
Poucos segundos depois, um forte baque fez com que ele voasse no ar por uma dezena de metros. Levantou meio zonzo sem entender que diabos queriam dele. Mas não teve muito tempo pra pensar porque o monstro de aço jà estava bem perto. Lhe faltava ar porém sabia que deveria reagir com muita pressa antes de ser amassado pelas aquelas malignas jà em frente ao seu nariz, e alì, ver esvanecer a esperança de ver chegar ao mundo o seu querido bebê
Com um salto milagroso se afastou alguns centimetros, justamente em tempo de evitar o golpe mortal. Enquanto se girava, pode ver em baixo da placa, uma escrita com os nomes: NEDAL NIBA MASO. Aqueles três nomes ficaram impressos na sua memoria. O que poderia significar aquelas palavras!

Quase não conseguia sentir as pernas, mas o desejo de ter em seus braços a coisa mais preciosa, lhe dava forças pra se arrastar até o taxi parado na calçada. Encontrou o taxista meio adormentado. Pediu pra lhe levar imediatamente a um hospital mas não obteve nenhuma resposta. Percebeu que a cabeça do taxista estava enfaixada e a barba muito longa, parecia bêbado ou entao era um vagabundo à procura de abrigo.
Precisava raciocinar velozmente antes que os malucos de Bin Laden lhe alcançassem. As forças lhe faltavam e estava pra desmaiar. O instinto e a adrenalina venceram. Não seria fàcil se liberar daquele vagabundo. Reuniu toda a força que lhe sobrava, juntou as mãos e com o cotovelo lhe deu um forte golpe na nuca. O homem estremeceu e caiu na poltrona à direita.
Allan se arrastou com esforço e se sentou ao volante. Não sabia que direçao tomar. Perdia muito sangue e precisava urgentemente de socorro medico. O hospital mais perto distava mais de 10 km, achava que nao iria conseguir.
A um certo ponto ouviu a sirene da viatura policial atràs dele. Achou que a coisa mais sabia a fazer naquele tragico momento seria pedir a ajuda dos policiais mesmo arriscando de ser preso equivocamente, pelos agentes federais, que estavam lhe caçando, mas era de qualquer forma muito melhor do que ser capturado pelos homens de Bin Laden.
Parou no acostamento. Aqueles nomes continuavam a martelar na sua cabeça: NEDAL NIBA MASO… NEDAL NIBA MASsss… La sua vista escureceu e nao viu mais nada.
Acordou em um leito de hospital com uma perna engessada, 3 costelas quebradas e 10 pontos no braço, mas a maior surpresa quando abriu os olhos, foi ver aqueles agentes federais que inspecionaram o aviao, bem na sua frente. “Me pegaram!” pensou amargurado. Perdeu todas as esperanças de ver o momento do nascimento de seu pequenino ser.
Estava jà pra dizer-lhes que estava havendo um grande equivoco, que ele era uma pessoa de bem, um advogado respeitavel, que nao era um militante da “jihad”, pelo contrario, os seguidores de Bin Laden estavam querendo a sua cabeça, sabe Deus por qual razão. Era um inocente perseguido por duas forças contrarias (coisa de louco!), e saber que a sua unica infraçao foi a de renunciar a responsabilidade do trabalho pra estar junto à sua mulher naquele momento magico em que o seu rebento veria, pela primeira vez, a luz do mundo… pequena imensa presunção de todo pai!
NEDAL NIBA MASO!
Antes que abrisse a boca, aqueles agentes se aproximaram sorrindo e lhe entregou um cheque de 25 milhoes de dolares, a soma oferecida pela captura de Bin Laden, o inimigo numero 1 do planeta.
“Mas, que diabo està acontecendo!” Exclamou, sem entender p…a nenhuma.
Pouco depois soube que aquele vagabundo barbudo com a cabeça enfaixada era, nada mais nada menos que o famigerado Bin Laden em carne e osso e ele, advogado Allan Smith, involontariamente, o entregou nas mãos da Cia.

Entrou na sala de parto em uma cadeira de rodas, com a videocamera digital em uma mão e na outra um cartaz escrito: “NEDAL NIBA MASO”. Aquele seria o nome que daria ao seu bebê porque não conseguia tirar da cabeça, desde o momento em que o leu. Foi, sem duvida, o anjo da guarda do seu pequerrucho quem inculcou na sua mente, não poderia ter outra razão.
O enorme espelho da sala de parto lhe dava uma ampla visão pra filmar comodamente o nascimento do seu primogenito. Esperando o seu ingresso ao mundo, estava o cartaz com o seu futuro nome: “NEDAL NIBA MASO”. Começava a achar interessante aquele nomezinho simpatico, que, além do mais, seria o nome do filho de um heroi, o homem que um dia, por ironia do destino, entrou na historia nao so dos Estados Unidos mas de todo o mundo.

Duas semanas depois, olhando o filme, Allan quase teve um infarto. O simpatico nome doado pelo anjo da guarda do seu bebê tinha desaparecido e no seu lugar surgia uma blasfêmia. Quem foi o autor daquela horrivel brincadeira? Alguém deve ter colocado aquele nome alì pra gozar com a minha cara e isso è uma brincadeira de pessimo gosto.
No lugar de NEDAL NIBA MASO lê-se: OSAMA BIN LADEN??? Oh, Cristo Redentor!!! Entao era isso! Por baixo do carro daqueles doidos ele pode ler o nome de Osama Bin Laden ao contrario.
Hoje, o advogado Allan Smith abriu uma açao judicial pra mudar o nome do seu filho nem que pra isso lhe custe 25 milhões de dolares.

ADAPTAÇÅO PARA O CINEMA

ADAPTAÇÅO PARA O CINEMA - EXTRAÍDO DO LIVRO COM O MESMO TITULO – DA AUTORIA DE ELIUDE SANTANA PUBLICADO NA ITALIA COM O TITULO “IL CAVALIERE DELLE NUBI”

O CAVALEIRO DAS NUVENS


Ano 2500: a humanidade se debate em meio ao caos, o mal se dilaga por toda a parte e até o curso das estações è completamente desorientado; a ciência deu grandes passos e novas invenções revolucionaram a vida do ser humano, mas o mundo se encontra nas mãos de um ditador que possue uma arma potentissima capaz de destruir a humanidade inteira em pouco menos de um minuto. A ONU demonstra incapaz de garantir a paz e numerosos conflitos ensaguinam a África e o Médio Oriente.
Um certo dia, um dos cientistas que trabalham pra o ditador, fez uma terrível descoberta: no centro da terra, onde conseguiu penetrar com a sua equipe a bordo de uma pequena nave especial, um grande fogo está ardendo, emitindo cintilas luminosas que assumem forma de rônicos demônios, exalando forte cheiro de enxôfre. Improvisamente, uma forte voz faz vibrar a nave, anunciando que aquele gigantesco fogo é Apoliom, o deus do mal e que a maldade dos homens está alimentando cada vez mais a chama até que a Terra seja totalmente fagocitada e o ser humano perecerá sufocado pelo enxôfre. As cintilas luminosas são os hosheks, os fiéis servos que têm o incargo de instigar os homens a praticar o mal. De repente, Apoliom emete uma rajada de fogo que envolve toda a nave, reduzindo-a a um acúmulo de cinzas… As pesquisas do cientista se tornam inúteis e ninguém nunca saberá do horrendo monstro que arde nas vísceras da Terra. E se a Terra estivesse realmente ao ponto de ser destruída?
Nesse ínterim, em uma rica familia de uma grande cidade americana, nasceu uma linda criança da pele rosada. O seu nascimento foi acompanhado de um inexplicável eclipse do sol; o pequerrucho vem a chamar-se Therion e sua mãe é confiante que um dia se tornará um homem de poder.
Em plena noite, um hoshek, enviado por Apoliom, se apossessa da mente de Therion. Na manhã seguinte, enquanto sua mãe lhe dava de mamar, a criança começou a chupar o peito dela com tanta voracidade até sangrar; alguns dias depois, destrói todos os brinquedos, gritando como um possesso. A mãe, aterrorizada, procura um sacerdote que vive na clandestinidade porque àquele ponto a religião se desintegrou e é mal vista pelas autoridades. O sacerdote não tem dúvidas: enquanto dois milenios atrás, Cristo veio à terra pra salvar os homens, Therion veio pra fazer triunfar o mal sobre ela…

Therion agora tem 25 anos; é um belo rapaz dotado de grande inteligência e misteriosa faculdade mental. Uma noite, em um daqueles bares suspensos no ar, que têm acesso somente com carros voadores, encontra uma garota e lhe convida pra beber um drink; utilizando a sua habilidade de ler os pensamentos, descobre que se trata da filha do ditador; a seduz e consegue um convite pra ir à casa do pai dela, por ocasião de uma recepção em que participarão todos os potentes da terra. Aproveitando da atmosfera festiva, Therion consegue driblar o controle de segurança, se introduz na sala onde fica guardada a maleta que contém o computador que ativa os dispositivos da super bomba, graças à qual, o ditador tem o controle do mundo inteiro, e se apossessa dela. Agora, a marcha de Therion em direção ao poder absoluto é incontrolável.
Parte 2
Enquanto na televisão passam as imagens do matrimônio de Therion e da filha do ditador, em uma cidade chamada Fortezza, habitada pelos Ammi, o povo de Deus, que Therion reduziu à escravatura porque sabe que è desse povo que nascerà o Salvador do mundo, Abdi, um homem de quarenta anos, descendente de uma familha dos Ammi, e sua mulher Basty, comemtam a incrível ascenção de Therion no poder. Logo depois, Abdi vai na biblioteca e abre um livro casualmente e começa a ler algumas sequências que falam de uma terrível batalha sobre a terra. À meia-noite, quando Abdi se dirige para o quarto, tem uma estranha sensação que alguém està lhe seguindo; improvisamente falta luz e uma escuridao tremenda toma conta do ambiente, em seguida, um relâmpago encandescente ilumina completamente a sala. Basty sumiu e ao telefone a filha Taìnes, desesperada, avisa ao pai que alguém raptou o seu filho pequeno; na televisão mostram cenas de pânico, misteriosos desaparecimentos estão provocando acidentes aéreos e em toda parte do mundo estão acontecendo desastres automobilísticos, pelo mesmo motivo. Alguma coisa de horripilante e misterioso está acontecendo. E se fosse tudo uma obra de Apoliom que dá inicio ao seu diabólico plano de destruir definitivamente o ser humano?
Abdi sente um forte mal estar, de repente ouve uma voz que lhe chama: atrás dele aparece uma figura gigantesca com um aspecto aterrorizante e lhe transporta bem longe do planeta terra, em um lugar cheio de luzes, habitado por estranhos seres, e lhe apresenta o homem que està sentado em um trono rodeiado de pessoas anciãs. Segura um enorme livro. Um homem com um belo aspecto e muito gentil se aproxima de Abdi e lhe anuncia que naquele trono está sentado o Grande Almirante e que aquele livro está fechado por sete sêlos os quais serão abertos, um a um, para que seja consentida a leitura integral do grande testamento da hereditariedade universal.
Com o som de uma trompa se anuncia a abertura do primeiro sêlo, determinando a definitiva conquista do poder por parte de Therion, o qual dificultará ainda mais a vida dos Ammi, o povo eleito.
Com a abertura do segundo sêlo, o cavaleiro rosso se dirigirá à terra para comprir a missão que lhe foi incubida de desencadear uma feroz guerra mundial; Abdi foi transportado a uma cidadezinha onde o colapso da economia reduziu a população à fome, constrangindo as pessoas a venderem todos os bens pessoais e culturais a preço de banana. O acompanhante de Abdi, chamado Maestro, lhe comunica que foi aberto o terceiro sêlo e que provocarà um exaurimento das risorsas alimentares sobre a terra. Os outros sêlos foram abertos: animais ferozes invadem a cidade e devoram um quarto da população e uma série infinita de desastres ecológicos desestrutura definitivamente o planeta, envolvendo-o em uma completa escuridão…
No entanto, Abdi se salva milagrosamente dos cataclismas e caminha entre os detritos e cadáveres, constrangido a assistir cenas horrendas: uma senhora desmaia diante dele, quando tentava salvar o filho debaixo dos destroços, e lhe arranca um braço; o exército fiel a Therion é desorientado e todos esperam que de um momento a outro a terra se desintegre. Do seu mega-edificio construido em cima de um monte que contempla toda a cidade de Fortezza, Therion assiste, através de uma grande tela, as imagens chocantes de destruição em cada ângulo da terra e envia uma mensagem de ajuda ao grande Apoliom, o qual libera uma grande quantidade de hosheks prontos a interferir à chegada iminente do Gran Rei, filho do Grande Almirante.
Parte 3
Após a abertura do último sêlo, que provocou uma grande atmosfera de terror sobre a terra, o Grande Almirante abre o livro do Juizo Universal: um forte vento começa a soprar sobre a terra e um terço do planeta é destruído por uma chuva de granito e saraivas, grandes como pedaços de rochas; em seguida, uma núvem de gafanhotos vorazes devora tudo o que encontra em seu caminho e enfim, um corisco cai e incendeia a casa de Therion, que se salva milagrosamente, mas vê morrer diante dos seus olhos, a sua linda mulher e o seu filho, envoltos nas chamas que destruiram todas a casa. Tomado pela ira, desamarra o seu exército de hoshek e estes tentam exterminar os pobres Ammi, já provados por terríveis flagelos que continuavam a caiar sobre eles sem trégua; um grande exército se reuniu nas proximidades da Fortezza, já pronto a combater contra o Grande Rei que desce das alturas montado em um cavalo branco; junto com ele, uma comitiva. Uma potente luz riscou os céus e nada pode fazer o exército de Therion. Suas armas eram incapazes pra contrastar com a poderosa força do Gran Rei. Àquela visão, os homens começam a aclamá-lo e as forças do mal se retiram impotentes davante a ele. Com um gesto desesperado, Therion lo desafia indo ao seu encontro, tentando ferí-lo com uma espada afiada, mas perece no duelo. Abdi assiste incrédulo àquele evento turbulento, e entre a multidão que corre pra honrar o vencedor, visualisa pessoas que ele acreditava de terem sido mortas ou desaparecidas ha muito tempo, Vai ao encontro de uma senhora que parece com sua mulher Basty. E’ verdade, onde se meteu a sua mulher? Terá sido presa, como refém, por Apoliom ou já teria sido morta? Até o Maestro, que o acompanhava na sua viagem, desapareceu…

A terra reencontra um pouco de paz, e retoma a sua rotação normal em torno ao sol e as estações recomeçam com seu curso natural. O Grande Rei estabelece um reino de paz e os seres humanos que sobreviveram ao Apocalipse se dedicam à reconstrução das suas cidades.

Nesse ínterim, Abdi vagueia pela cidade de Fortezza à procura, de Basty, sem sucesso. Deprimido, retorna à sua cidade, mas encontra a casa vazia.

Inesperadamente a temperatura da terra se faz quentissima e uma grande seca golpeia o planeta; a população está no extremo das forças. Reaparece o Maestro e lhe anuncia a batalha final entre o Grande Almirante e Apoliom: realmente, o grande fogo que arde ao centro da terra está alcançando a superficie e mais uma vez Abdi, ele mesmo, serà testemunha de coisas extraordinárias que estão por acontecer; com o seu fiel acompanhante faz uma viagem dentro do inferno onde conhece a Morte que ao seu tempo foi destruída com a espada luzente e afiada do Grande Rei… Junto à comitiva que o acompanha, Abdi retorna à residencia do Grande Almirante que prepara a batalha final contra Apoliom: como serà possível destruir aquele grande fogo? Bastarà todas as águas dos oceanos pra apagar as chamas do mal que lambem a terra e a população dos justos?
O Grande Almirante, rindo divertido das dúvidas que tomam conta daqueles que o rodeiam, ordena aos oceanos de apagar o fogo de Apoliom que já alcançou a terra e ele sob forma de Dragão, é algemado e amarrado com correntes e jogado dentro do poço profundo, onde ficará por toda a eternidade. Abdi incapaz, assiste toda aquela cena do confronto final entre as forças do bem e do mal; é terrivelmente suado pelo calor emanado de Apoliom; se agita convulsivamente e grita o nome de Basty que corre em sua direção e o encontra meio adormentado sobre um livro: apavorado, o homem estava na biblioteca de casa com o livro de Apocalipse aberto… abraça a sua Basty e se dà conta que foi tudo um sonho… talvez revelador!